Aneel revoga autorizações de projetos eólicos e volta a suspender Furnas de leilões
Fonte: Canal Energia
Empresa foi novamente afastada por um ano de participar de licitações da agencia e terá de pagar multa para cada empreendimento cancelado
Fonte: Canal Energia
Empresa foi novamente afastada por um ano de participar de licitações da agencia e terá de pagar multa para cada empreendimento cancelado
Via: Exame
O número de instalações de microgeração de energia implementadas por consumidores no Brasil disparou em 2016, para 7,6 mil ligações em janeiro, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que destacou que cerca de 7,5 mil dessas unidades são abastecidas por energia solar.
O número representa avanço de mais de 300 por cento ante as cerca de 1,8 mil instalações de microgeração no final de 2015, quando foram alteradas regras para incentivar os consumidores a investir na solução, que geralmente envolve a instalação de painéis solares em telhados de residências, comércios ou indústrias.
Na época dos incentivos, que permitem que a eletricidade produzida pelo consumidor seja abatida da conta de luz, o Ministério de Minas e Energia estimou que o Brasil poderá alcançar 2,7 milhões de consumidores produzindo a própria energia até 2030.
Os dispositivos já instalados até o momento representam 75 megawatts em potência instalada, o que segundo a agência reguladora é suficiente para abastecer 60 mil residências.
As instalações com painéis solares respondem por 59 megawatts da capacidade instalada em microgeração no país, enquanto termelétricas somam 11,4 megawatts e pequenas hidrelétricas totalizam 4,4 megawatts.
Em entrevista à Reuters no início do mês, o presidente da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luiz Barroso, disse que a microgeração é uma das apostas do governo para a expansão da energia renovável no Brasil, principalmente diante de uma menor demanda para contratação de usinas solares de grande porte devido à queda no consumo de eletricidade do país em meio à recessão econômica.
O volume de projetos solares cadastrados para o primeiro Leilão de Energia de Reserva (LER) de 2016 representa 90,3% da potência que poderá entrar no certame que está agendado para ocorrer em 29 de julho. Foram cadastrados 295 empreendimentos que juntos somam 10.195 MW, sendo que 9.210 MW disso são de projetos solares fotovoltaicos.
O número está bem inferior se comparado com o segundo LER de 2015 onde foram registrados 649 empreendimentos, com 20.953 MW de capacidade instalada, ou seja, 56% a menos em termos de potência e 54% em volume de projetos.
O presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, está otimista e acredita que o setor se adaptará a essa regra vigente ainda para o segundo leilão de reserva desse ano que terá contratos que irão valer a partir de 2019. Segundo ele os empreendedores do setor solar têm interesse em investir no leilão e isso é um ponto positivo para o setor que ainda está em um processo de inserção da indústria no país. Ele afirma ainda que essa contratação via LER é importante não somente para os empreendedores mas também para o estabelecimento da cadeia produtiva no país.
Até 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras deverão ter energia gerada por elas mesmas, entre residências, comércios, indústrias e no setor agrícola.
A geração distribuída no Brasil registrou em 2015 o total de 1.307 novas adesões de consumidores, somando uma potência instalada de 16,5 megawatts (MW) e totalizando 1.731 conexões. A geração distribuída é quando o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis.
Apenas entre novembro e dezembro, após a aprovação das alterações na Resolução Normativa Aneel 482/2012 e o Lançamento do Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), houve crescimento de 73% nos projetos, que registravam mil unidades em outubro.
A fonte mais utilizada pelos consumidores continua sendo a solar, com 1.675 adesões, seguida da eólica, com 33 instalações. Atualmente, o estado que possui mais micro e mini geradores é Minas Gerais, com 333 conexões. Seguem o Rio de Janeiro, com 203, e o Rio Grande do Sul, com 186.
A geração distribuída tem registrado crescimento expressivo desde as primeiras instalações, em 2012. Naquele ano, eram apenas três projetos registrados, enquanto que em 2013 foram verificados 75. Se comparado com o ano de 2014, quando registrado 424 conexões, o número de adesões quadruplicou em 2015, passando para os atuais 1.731 adesões.
Com o aprimoramento na Resolução Normativa nº 482/2012, que criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica e permite que o consumidor instale pequenos geradores, tais como painéis solares fotovoltaicos e microturbinas eólicas, são estimadas 1.230.000 unidades de micro e mini geração até 2024, o que representaria 4.500 MW de capacidade. As novas regras começam a valer a partir de 1º de março de 2016.
Para aprofundar as ações de estímulo à geração de energia pelos próprios consumidores, com base nas fontes renováveis de energia, o Ministério de Minas e Energia (MME), lançou em dezembro de 2015, o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD).
Com investimentos de pouco mais de R$ 100 bilhões até 2030, o Programa prevê que 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas mesmas, entre residências, comércios, indústrias e no setor agrícola, o que pode resultar em 23.500 MW (cerca de 48 TWh produzidos anualmente) de energia limpa e renovável, o equivalente à metade da geração anual da Usina Hidrelétrica de Itaipu.
Fonte: Portal Fator Brasil
No início desse mês, a presidente Dilma Rousseff vetou diversos pontos do Plano Plurianual (PPA) para o período de 2016-2019. No Programa 2033, que trata sobre o setor de energia elétrica, foram vetados os objetivos a respeito das energias renováveis não hidráulicas e às energias alternativas. Os trechos que tratam de hidrelétricas e termelétricas foram mantidos.
O Objetivo 1169, vetado do Programa, diz “Promover o uso de sistemas e tecnologias visando a inserção de geração de energias renováveis na matriz elétrica brasileira”. O respectivo objetivo incluía a adição de 13.100 megawatts de capacidade instalada de geração de energia a partir de fontes renováveis; o incentivo ao uso de fontes renováveis por meio da geração distribuída; o uso de fonte solar fotovoltaica; e a implantação de projetos de desenvolvimento de fontes renováveis. Foram vetadas também iniciativas como “Implantação de Usinas de Fonte Solar em Instalações Públicas” e “Incentivo à Geração de Energias Renováveis”.
A presidente informou que o Objetivo 1169 foi vetado por ser redundante em relação a outros Objetivos existentes no PPA.
A Enel Green Power (EGP) inaugurou na última sexta-feira (25), na cidade de Tacaratu, no Estado de Pernambuco, a primeira usina híbrida do Brasil, combinando geração de energia fotovoltaica e eólica. O evento contou com a presença do governador do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara, e o responsável pela Enel Green Power no Brasil e no Uruguai, Luigi Parisi. Composto pelo parque eólico de Fontes dos Ventos (80 MW), e das centrais fotovoltaicas Fontes Solar I e II (11 MW), o projeto gerou 600 empregos no pico das obras de construção.
“Na Enel Green Power nós acreditamos fortemente em inovação,” disse Luigi Parisi, responsável pela Enel Green Power no Brasil e no Uruguai. “Uma planta híbrida, combinando duas tecnologias renováveis na mesma localização, não só aumenta a geração de energia de emissão zero, mas também faz com que seja possível utilizar a mesma infraestrutura, diminuindo os custos e reduzindo ainda mais o impacto sobre o meio ambiente. A combinação de energia eólica e solar em nossa planta de Fontes irá reduzir os efeitos da mudança das condições meteorológicas e assegurar a produção de energia mais estável para o benefício do desenvolvimento sustentável local.”
A planta híbrida vai gerar cerca de 340 GWh por ano – o equivalente às necessidades energéticas anuais de cerca de 170 mil domicílios brasileiros.
Fonte: Canal BioEnergia
O Ministério de Minas e Energia realizará no dia 13 de novembro um leilão para contratação de energia de reserva. A energia contratada nesse leilão deverá ser gerada através de energia eólica e por fontes solar fotovoltaica (energia obtida através da conversão direta da luz em eletricidade).
O preço do lance definirá a classificação, considerando a capacidade de escoamento de energia, que será definida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Os contratos que serão negociados nesse leilão, iniciarão o suprimento em novembro de 2018 e terão prazo de 20 anos.
Os empreendedores que tiverem interesse em participar do leilão devem cadastrar os seus projetos junto à EPE entre 4 de maio e 18 de junho. Os preços-teto dos produtos serão calculados pela EPE, aprovados pelo Ministério de Minas e Energia e serão estabelecidos quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicar o edital.
A portaria que define as diretrizes para o 2° Leilão de Energia de Reserva deste ano foi publicada no Diário Oficial da União.
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