Aneel revoga autorizações de projetos eólicos e volta a suspender Furnas de leilões
Fonte: Canal Energia
Empresa foi novamente afastada por um ano de participar de licitações da agencia e terá de pagar multa para cada empreendimento cancelado
Fonte: Canal Energia
Empresa foi novamente afastada por um ano de participar de licitações da agencia e terá de pagar multa para cada empreendimento cancelado
Fonte: Canal Energia
A fonte eólica apresentou deságio de 60,15% frente ao preço teto de R$ 227/MWh. A fonte hídrica apresentou deságio de 37,42% frente ao preço inicial de R$ 290/MWh e a fonte térmica apresentou deságio de 41,61% frente ao teto de R$ 308/MWh. O menor preço da eólica foi de R$ 87/MWh. No total, 19 distribuidoras comparam energia. A maior compradora foi a Ceron, seguida por Cemig e Celesc.
Estados que viabilizaram mais projetos foram Rio Grande do Norte (742,3 MW), Bahia (508,4 MW), Paraná (427,2 MW) e Maranhão (353,2 MW).
O prazo de suprimento para os empreendimentos hidrelétricos é de 30 anos e para a fonte eólica, de 20 anos. Para os projetos de geração a partir de termelétrica, o prazo de suprimento é de 25 anos. Os projetos precisarão entrar em operação em 1º de janeiro de 2024.
O leilão A-6 de 2018 é o primeiro certame em que a fonte eólica será contratada na modalidade por quantidade, em que os riscos são assumidos pelo gerador, em função da maturidade dessa fonte e de sua competitividade.
O leilão começou com quase sete horas de atraso por conta de uma decisão judicial do Tribunal do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. O tribunal concedeu uma liminar para uma empresa que questionava o processo de habilitação dos empreendimentos. Após horas de embate jurídico, a Advocacia Geral da União (AGU) conseguiu reverter a sentença do TRF, alegando que a suspensão do leilão ameaça diretamente o interesse público. O leilão começou às 16h40.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) registrou o cadastramento de 1.090 projetos para o leilão, totalizando 59.116 MW de potência instalada. Desse montante, 928 projetos referem-se a empreendimentos eólicos, 66 de PCHs, sete de UHE’s, 23 de CGHs, 25 de termelétricas a biomassa, dois de termelétricas a carvão e o restante (39), de termelétricas a gás natural.
AUDIÊNCIAS PÚBLICAS: LT 500 kV Poções III – Padre Paraíso 2 – Governador Valadares 6, C1 e C2
As audiências públicas tiveram como objetivo apresentar à população o Estudo de Impacto Ambiental e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) realizados para o projeto da LT 500 kV Poções III – Padre Paraíso 2 – Governador Valadares 6, C1 e C2. Confira abaixo as informações sobre as audiências:
Empreendedor: Alupar (TPE); Isa Cteep/Taesa – Sae Tower
Consultoria Ambiental: Ambientare
Órgão ambiental: IBAMA
Quantidade: 3
Cidade: Macarani/BA; Padre Paraíso/MG; Governador Valadares/MG
A Lord Publicidade ficou responsável pelo planejamento, divulgação, produção da(s) audiência(s) além do relatório para protocolo no órgão ambiental.
Fonte: CCEE
Dados consolidados do boletim InfoMercado mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE apontam que a produção de energia eólica em operação comercial no Sistema Interligado Nacional – SIN, entre janeiro e abril, foi 30% superior à geração no mesmo período do ano passado.
As usinas da fonte produziram um total de 3.286 MW médios frente aos 2.532 MW médios gerados em 2016. A representatividade da fonte eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema alcançou 5,1%. A fonte hidráulica (incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs) foi responsável por 79,4% do total e as usinas térmicas responderam por 15,4% da geração no país.
Ao final de abril deste ano, havia 414 usinas eólicas em operação comercial no país, que somavam 10.517 MW de capacidade instalada, aumento de 17,6% frente às 352 unidades geradoras existentes no mesmo mês do ano passado.
Eólica por Estado
Na geração eólica por estado, os dados consolidados da CCEE indicam que o Rio Grande do Norte permanece como maior produtor do país com 1.087,6 MW médios em 2017, aumento de 39% em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida, aparece o estado da Bahia com 678 MW médios (+30%) produzidos, o Rio Grande do Sul, que alcançou 533 MW médios (+9%), e o Ceará com 465 MW médios (+12%).
Os dados da CCEE também confirmam o estado do Rio Grande do Norte com a maior capacidade instalada, somando 3.209 MW, aumento de 19% em relação ao ano anterior. Em seguida aparece o Ceará com 1.960 MW (+21%), a Bahia que manteve os 1.750 MW e o Rio Grande do Sul com 1.682 MW (+11%).
Via: Exame
O desafio do governo de rever os subsídios do setor elétrico não será fácil. Os grupos que recebem os descontos são amplamente articulados e contam com a movimentação de deputados e senadores para mantê-los.
Para este ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs reduzir a quase metade o valor do subsídio pago para o carvão, de R$ 1 bilhão por ano para R$ 556 milhões.
O subsídio para o carvão, na verdade, é dado às minas. Por lei, o governo assegurou uma compra mínima de carvão para manter a atividade econômica nas regiões produtoras de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Após fiscalização, a Aneel percebeu que havia um grande estoque de carvão não utilizado pelas quatro usinas beneficiadas pelo subsídio: Jorge Lacerda, Presidente Médici (fases A e B), Candiota 3 e Figueira. Assim, o órgão regulador decidiu cortar o valor repassado para compra do combustível.
Desde que os números foram divulgados, já se manifestaram contra essa redução a Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM); a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), do grupo Eletrobrás; o Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc); o Sindicato Nacional da Indústria da Extração de Carvão (SNIEC); e até a Ferrovia Tereza Cristina, que transporta carvão e teme a perda de recursos com a redução das viagens.
O subsídio para as usinas movidas a óleo e a diesel que atendem às regiões isoladas do Norte do País também deve ser reduzido, dos atuais R$ 6,3 bilhões anuais para R$ 4,3 bilhões.
A fiscalização da Aneel não repassa às empresas recursos para a compra de combustível a preços muito altos e volumes excessivos. Já se manifestaram contra essa redução a Eletrobrás, que tem contratos com termoelétricas, e a Petrobras, fornecedora do combustível usado por essas usinas.
O presidente da Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (Abid), Helvecio Mattana Saturnino, defendeu o subsídio do setor e disse que os irrigantes pagam a estrutura para que a energia chegue até suas propriedades.
Segundo ele, sem o desconto, o preço dos alimentos subiria para todos os brasileiros. “Não se pode jogar mais esse custo nas contas do produtor.”
A presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, disse ser contra os subsídios para o setor. “Se for para acabar com o desconto, eu dou apoio, desde que tirem o benefício de todas as fontes alternativas, e não só das eólicas.”
O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, Nelson Leite, disse que os subsídios devem ser pagos pelo Tesouro. “Em todo o mundo, as políticas sociais são pagas pelo governo, e não pelo consumidor de energia.”
A Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) não se manifestou.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Via: Exame
O número de instalações de microgeração de energia implementadas por consumidores no Brasil disparou em 2016, para 7,6 mil ligações em janeiro, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que destacou que cerca de 7,5 mil dessas unidades são abastecidas por energia solar.
O número representa avanço de mais de 300 por cento ante as cerca de 1,8 mil instalações de microgeração no final de 2015, quando foram alteradas regras para incentivar os consumidores a investir na solução, que geralmente envolve a instalação de painéis solares em telhados de residências, comércios ou indústrias.
Na época dos incentivos, que permitem que a eletricidade produzida pelo consumidor seja abatida da conta de luz, o Ministério de Minas e Energia estimou que o Brasil poderá alcançar 2,7 milhões de consumidores produzindo a própria energia até 2030.
Os dispositivos já instalados até o momento representam 75 megawatts em potência instalada, o que segundo a agência reguladora é suficiente para abastecer 60 mil residências.
As instalações com painéis solares respondem por 59 megawatts da capacidade instalada em microgeração no país, enquanto termelétricas somam 11,4 megawatts e pequenas hidrelétricas totalizam 4,4 megawatts.
Em entrevista à Reuters no início do mês, o presidente da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luiz Barroso, disse que a microgeração é uma das apostas do governo para a expansão da energia renovável no Brasil, principalmente diante de uma menor demanda para contratação de usinas solares de grande porte devido à queda no consumo de eletricidade do país em meio à recessão econômica.
Fonte: Exame
A MP, que tem como base a privatização, deverá gerar muita polêmica ao ser discutida no plenário da Câmara e do Senado, diz o relator da matéria, deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA).
Segundo Aleluia, o tema é complexo e envolve interesses de diversos setores, como cooperativas de eletrificação rural, geradores e fontes alternativas, dentre outros. Para Aleluia, as distribuidoras estaduais que foram federalizadas resultaram em um custo muito elevado para o governo e para a Eletrobras.
Outro ponto que gerou polêmica na comissão especial foi o que abre a possibilidade de o consumidor escolher de quem comprar a energia. Durante os debates e a votação, deputados do PT protestaram contra os dispositivos da MP que permitem a privatização.
Eles também discordaram do controle dos encargos setoriais – tributos cobrados na conta de energia. Esses recursos são administrados pela Eletrobras, mas a MP transfere a gestão, a partir de 2017, para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), uma organização de cunho privado.
Até 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras deverão ter energia gerada por elas mesmas, entre residências, comércios, indústrias e no setor agrícola.
A geração distribuída no Brasil registrou em 2015 o total de 1.307 novas adesões de consumidores, somando uma potência instalada de 16,5 megawatts (MW) e totalizando 1.731 conexões. A geração distribuída é quando o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis.
Apenas entre novembro e dezembro, após a aprovação das alterações na Resolução Normativa Aneel 482/2012 e o Lançamento do Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), houve crescimento de 73% nos projetos, que registravam mil unidades em outubro.
A fonte mais utilizada pelos consumidores continua sendo a solar, com 1.675 adesões, seguida da eólica, com 33 instalações. Atualmente, o estado que possui mais micro e mini geradores é Minas Gerais, com 333 conexões. Seguem o Rio de Janeiro, com 203, e o Rio Grande do Sul, com 186.
A geração distribuída tem registrado crescimento expressivo desde as primeiras instalações, em 2012. Naquele ano, eram apenas três projetos registrados, enquanto que em 2013 foram verificados 75. Se comparado com o ano de 2014, quando registrado 424 conexões, o número de adesões quadruplicou em 2015, passando para os atuais 1.731 adesões.
Com o aprimoramento na Resolução Normativa nº 482/2012, que criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica e permite que o consumidor instale pequenos geradores, tais como painéis solares fotovoltaicos e microturbinas eólicas, são estimadas 1.230.000 unidades de micro e mini geração até 2024, o que representaria 4.500 MW de capacidade. As novas regras começam a valer a partir de 1º de março de 2016.
Para aprofundar as ações de estímulo à geração de energia pelos próprios consumidores, com base nas fontes renováveis de energia, o Ministério de Minas e Energia (MME), lançou em dezembro de 2015, o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD).
Com investimentos de pouco mais de R$ 100 bilhões até 2030, o Programa prevê que 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas mesmas, entre residências, comércios, indústrias e no setor agrícola, o que pode resultar em 23.500 MW (cerca de 48 TWh produzidos anualmente) de energia limpa e renovável, o equivalente à metade da geração anual da Usina Hidrelétrica de Itaipu.
Fonte: Portal Fator Brasil
O município de Entre Rios do Oeste (PR) possui uma população de 4 mil pessoas e poderá se tornar a primeira cidade do Brasil totalmente abastecida por energia gerada a partir do biogás.
O primeiro passo começou no dia 11 de dezembro, através de um projeto-piloto que reuniu 19 agricultores. Nessas propriedades, serão instalados biodigestores para o reaproveitamento de dejetos dos suínos da região. Em lugar de poluir rios e córregos, esses resíduos vão gerar energia e renda para os proprietários.
A Copel estipulou que a capacidade de geração das 19 propriedades é de 0,5 MW. A produção seria suficiente para atender todo o consumo de energia da Prefeitura e órgãos públicos do município. O diagnóstico já foi levantado, faltando agora a elaboração dos projetos de engenharia de execução, com previsão de que fiquem prontos em dois a três meses e sejam imediatamente implementados. O investimento é de R$ 17 milhões e o biogasoduto terá 22 quilômetros. O projeto inclui ainda a construção de uma refinaria de filtragem e uma microcentral termelétrica de 480 kW. A ideia é expandir para todas as propriedades do município futuramente para atender toda a demanda de eletricidade de Entre Rios do Oeste.
A audiência pública teve como objetivo apresentar à população o Estudo de Impacto Ambiental e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) realizados para o projeto das Termelétricas de Bionergia I, II, III. Confira abaixo as informações sobre a audiência:
Órgão ambiental: FATMA (IMA)
Quantidade de Audiências: 1
Cidades de Realização: Presidente Castello Branco
A Lord Publicidade ficou responsável pelo planejamento, divulgação, produção da(s) audiência(s) além do relatório para protocolo no órgão ambiental.
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