Brasil investe em tecnologia para fontes de energia alternativas
Atualmente o Brasil está com poucas possibilidades de expandir a capacidade hidrelétrica e, por isso, está investindo em projetos de pesquisa em fontes alternativas para a geração de energia.
Desde 2008, recursos financeiros estão sendo destinados para o desenvolvimento de energia térmica ou renovável sob supervisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O Brasil ainda depende da importação de tecnologia para aprimorar as fontes complementares à matriz, que é a hidrelétrica. Por este motivo, investe-se tanto nessa área como incentivo para alcançar mais rapidamente o patamar necessário para utilização em maior escala dessas fontes de energia.
Fontes alternativas como a solar, eólica e resíduos sólidos são as principais apostas do país para garantir a demanda futura por energia. Tudo isso porque a última fronteira hídrica do Brasil, a bacia amazônica, já está comprometida com a construção de projetos de grandes hidrelétricas. Nos últimos sete anos foram iniciados 258 projetos para a geração de fontes térmicas ou renováveis. As elétricas também recebem incentivo para investir em inovação.
Mas todo esse investimento em inovação também foi atingido pela crise que atingiu o setor elétrico nos últimos anos. Desde 2013, os valores e o número de projetos iniciados apresentam queda e existem três fatores que influenciam esse movimento. Primeiro, os recursos oriundos dos percentuais obrigatórios cobrados das empresas já estão comprometidos com projetos em andamento. O segundo motivo é a crise hídrica que afeta o caixa das principais companhias do setor. E, por fim, em terceiro lugar, a medida provisória 579, de 2012, que após a redução dos custos da energia, deprimiu a receita de geradores e transmissores.
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